quarta-feira, 9 de novembro de 2011


No fundo, lá bem no fundo vê-se a história, vê-se o infinito mar, uma ondulação que não acaba, a força que permanece.
O olhar molhado é como a chuva a cair aos nossos pés, as mãos a tremer é como o calor abrasador, a respiração invulgarmente acelerada é como o vento a bater na cara fortemente.
A escuridão e a solidão transparecem o teu ser, o teu espírito, a tua alma, a tua história.
Perder a direcção do caminho com o teu companheiro é o mais fácil, mas navegar sozinho e saber a direcção são poucos os que conseguem.
Vi demasiadas vezes o mar, sozinha, relembrando a história, que em pequena me contaram. Navego sozinha mas sempre com apoio, foste a baixo enquanto eu permaneci, ficas-te para trás enquanto eu cresci.

Sem comentários:

Enviar um comentário